Podemos ser legais com os caras legais

Vou falar do meu ponto de vista. Só meu. De uma mulher de 40 anos que está a procura de mais um grande amor. E das coisas que eu vejo por aí na questão: relacionamentos.

Sim, dividimos o mundo em dois tipos de homens: 1) os legais que querem compromisso, mas geralmente são feinhos e chatos e 2) os fdp que não querem nada com nada mas são uma delícia. E isso acontece. Desde que o mundo é mundo.

Isso acontece porque a maioria dos seres humanos se divide entre co-dependentes ou narcisistas. Claro que nem todos tem traços realmente graves de cada coisa (como no meu caso, que chegou a prejudicar a vida), mas pendemos para um dos extremos. Aquele malandro, bem malandro, que vive cercado de mulheres geralmente se aproxima do narcisista. E o vulgo “bonzinho” dos co-dependentes. São como carneiros e lobos. E sabemos bem de que tipo de homem costumamos gostar mais, não é mesmo?

Gostamos mais dos lobos porque a maioria das mulheres aprendeu a ser mais co-dependete do que narcisista. Não é regra, nunca é, mas a cultura em que vivemos nos faz mais “mães” e cuidadoras, tomadoras de conta. Quando vemos um lobinho querendo “mudar de vida” como parece o discurso vigente, ficamos no céu.

sad-love-movies-on-netflix-11-cool-wallpaperMas e os legais, meio “sem graça” mas que cuidam da gente? Para esses nem damos a menor chance. Dizemos que não temos “química” que é melhor ser “só amigo”. Mas isso não é verdade. Ouvi esses dias uma história que pode acabar com esse mito.

Nos anos 80 uma criança foi sequestrada no hospital no dia em que nasceu. Era um menino e sua mãe passou a vida toda procurando pelo seu bebê perdido. Fazia cartazes, foi a muitos programas de TV e fez uma investigação apurada. Depois de 15 anos, ela descobriu a dura realidade: o menino não só era “filho” de uma vizinha, como tinha sido até aluno dela (da própria mãe biolóegica) na escola . Durante todo o contato que ela teve com o menino sem saber que era seu filho, nunca, jamais ela o amou como tal. Ela até chegou a ser grosseira com o menino. O “amor de mãe” só apareceu quando ela descobriu que ele era o filho dela.

O que essa história nos conta? Que o amor, a atração e até a tal química é só uma construção da nossa mente. Se colocamos aquela pessoa que gosta da gente como alguém inferior, alguém que não pode bater bem da cabeça pra nos amar tanto, então não temos como nos apaixonarmos também. Somos bastante masoquistas na questão amorosa, inclusive piora a medida que somos mais co-dependentes.

O que nos falta é darmos a chance para as pessoas certas. E, principalmente, nos darmos a chance. Amor não é sinônimo de sofrimento e se está assim é melhor parar e refletir sobre isso. Sei que não é fácil! Mas precisa ser feito. Assim, só assim, podemos encontrar o amor real, verdadeiro e não a fantasia das princesas da Disney.

Amar jáé difícil! Então não compliquemos mais, não é mesmo?

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Publicado por Andrea Pavlo

Analista junguiana, taróloga e mentora.

Um comentário em “Podemos ser legais com os caras legais

  1. ๑•ิ.•ั๑
    Posto que é chama que seja eterno enquanto dure. Já dizia o nosso Vinícius de Moraes. Não é? A esperança prevalece, no entanto, muitas vezes a experiência contesta. Uma nova chance pode mesmo valer a felicidade!! Aprendi que uma oportunidade não se repete,
    há que decidir! Momentos memoráveis, os que antecedem o encontro com nosso amor né?!
    Buscar a felicidade sempre, adorável pecadora. Sempre!!
    Beijos de chocolate e muito mais amor e paz!!✿。◕‿◕。❀

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