Primeiro, passada com o lançamento do livro da diva-mor das plus Fluvia Lacerda, na Livraria Saraiva do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, na última terça-feira, dia 07 de novembro. Simplesmente um marco na nossa luta árdua e diária por igualdade no meio social e fashion.
Ela estava obviamente belíssima a bordo de um vestido de couro (ou que imitava a textura – desculpem mas fiquei nervosa na frente dela e não prestei muita atenção) preto com babados, como pede a nova estação. De uma simpatia e uma simplicidade que ninguém acredita até ver ao vivo, ela autografou e tirou fotos com toda a gordolândia ali presente, incluindo os ícones Mayara Russi, Rita Carreira, Dani Rudz, Flavia Durante e mais um montão de blogueiras e modelos plus size.
A festa foi maravilhosa e no final o sentimento de orgulho que fica é o que nos alimenta e nos faz lutar mais um dia “só por hoje” para mostrar que a beleza simplesmente não tem tamanho. Confira as fotinhos da festa e, por favor, compre e leia o livro. Vale demais a pena!
O mais interessante é justamente o título do livro, essa mudança de paradigma da palavra “gorda”. Até hoje, gorda era obviamente uma maneira de diminuir ou xingar alguém. Perdi a conta de vezes que escutei isso na balada, depois de dispensar algum inconveniente, no estacionamento de um supermercado e até dentro do meu próprio elevador. Mas, na realidade, gorda é uma caracteristica como outra qualquer. Chamar alguém de magro não o faz melhor. Chamar alguém de gorda não a faz pior. Aliás, em algumas cidades no nordeste do Brasil isso é real. As pessoas te chamam de gorda, como te chamariam de “galega” (loira) ou alta ou qualquer outra palavra que diga algo sobre a pessoa. Pensando assim, definitivamente, gorda não é um palavrão e nem um xingamento. Mas ainda, claro, tudo depende da entonação de quem fala, não é mesmo?
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