Minha barriga #tourpelocorpo

Sempre tem uma coisa, um local no nosso corpo, que é mais complicado. Estava vendo esses dias os vídeos sobre “Tour pelo corpo” (#tourpelocorpo)  e fiquei sim interessada em fazer comigo mesma, mas acho que só tem mesmo um ponto que sempre, sempre me incomodou demais: minha barriga.

giphyO caso é de amor e ódio, ao mesmo tempo. É o local em mim que eu mais queria poder mudar, mas morro de medo. Acumulo muita gordura e, depois de emagrecer e engordar milhões de vezes, ela ficou bem caída, com muita pele. É a tal “barriga avental” com um “muffim top” bem grande em cima. Também tenho muitas marcas, que contam a minha história.

Primeiro tem a marca do meu piercing – que fiz na tentativa de aceitar a barriga mas que, no final, virou uma cicatriz (o corpo expulsou o piercing). É incrível como o nosso corpo responde às nossas emoções a ao nosso mental. Eu usava e ostentava mesmo, mas na época não era isso de existe hoje de colocar o bacon pra jogo. Ouvi coisas como “barriga nojenta” até que o corpo expulsou o piercing.

Tem a cicatriz da retirada da vesícula. São três marcas pequenas, mas que me lembram que comer muita gordura faz mal à saúde. Tive pedras na vesícula que causavam dores horríveis, chegava a deitar no chão para passar e acabei operando. Meu ex-namorado na época, me deu um anel de compromisso poucos minutos antes de ir para o centro cirúrgico – mostrando o quanto eu precisava terminar aquele namoro.  Enfim, passei muito mal com a anestesia enquanto minha mãe me entuchava gelatina goela abaixo, que voltava na mesma hora, mas sobrevivi. E, interessante, acho que o meu medo de uma abdominoplastia é por conta das dores nos pontos que senti no pós cirúrgico: são bem chatas.

Tem mais uma cicatriz, de uma pinta “perigosa” que eu tirei há uns dois anos, mas que no final era só uma pinta mesmo. E tem estrias. Muitas e muitas estrias, até por conta do do tal efeito sanfona, que no meu caso durou muitos anos.

Sério, se eu não tivesse barriga, minha calça jeans seriam uns dois números menor. Meu quadril é mais estreito, as calças não fecham por causa dela. Eu vivo escolhendo calcinhas altas, que a segurem e morro de ódio quando a calcinha (ou a meia calça) fica enrolando apra baixo da “saia”. Aliás, esses dias eu decidi colocar um calcinha embaixo e foda-se mas não consegui. Ela marca demais e isso é sim um problema para mim. Até quando eu fui fazer o meu book, o Menegoy vetou uma saia branca porque marcava demais a barriga e ficava estranho. Eu não gosto, na verdade.

O umbigo, claro, é bem caído também, o tal “umbigo triste”. Mas isso nem me incomoda muito.

E o problema nem é emagrecer mais. Claro que seria uma mudança, mas o problema é toda a pele que já existe. Ainda tenho dificuldade de amá-la, estou mais pra neutra com relação à ela, mas já não odeio. Despacito, não é mesmo?

Publicado por Andrea Pavlo

Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga. Ajudo mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.

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