Meu escritório é na praia…

Eu sempre tive um sonho: morar perto do mar. Sempre amei o mar. O clima, a maresia. Nunca gostei de praia em dias cheio, barracas amontoadas e nem nada disso, só gosto da brisa, dos sons e da maneira como podemos ir até a praia se estivermos estressadas.

Aos 22 anos eu queria morar no Rio. Uma cidade grande com praia? Perfeito! Mas na época isso não foi possível e só fui realizar isso no dia 25 de dezembro de 2019, aos 43 anos. Tudo bem! Não sou uma aposentada que desistiu da vida nem nada, por isso escolhi uma cidade que cresceu muito em 20 anos e que ficou até que parecida com o Rio – no sentido de ser uma cidade com praia. Moro no Guarujá, perto de Santos – trabalhando lá e aqui – no litoral de São Paulo.

O apartamento já era da família, mas fiz algumas pequenas mudanças que deram uma cara ótima. Tem grandes janelas, por onde entra muita luz e muita brisa – moro há duas quadras da praia. Vejo o por do sol – lindos e nem tanto – e tempestades que vem pelo mar e deixam tudo branquinho. Vejo a praia vibrante, cheia de turistas e também ela vazia e inóspita. Veja a vida rodar.

Em São Paulo morava num apartamento bom, em um ponto nobre. Mas…fechado, escuro e sem luz. Um outro prédio, bem em frente ao meu, cobria a visão quase em 100% e não batia nem uma nesga de sol para a minha cachorrinha tomar. O barulho era alto e rolava 24 horas – brigas dos vizinhos de baixo, festas no apartamento do lado, carros com sons duvidosos e uma mulher que cismava em arrastar seus saltos às 5 da matina. Em ponto. Todos os dias. Insuportável.

Aqui tenho luz, ar e natureza. E eu nem tinha ideia do quanto isso me fazia falta. Viver na cidade grande nos suga de uma maneira que nem imaginamos. Entramos no frenesi e acabamos achando até que gostamos disso. Bom, algumas pessoas realmente gostam. Eu nunca gostei.

Solzinho da manhã

Já fui urbana, quando bem jovem. Não saia da balada. Mas depois de um tempo isso tudo fica sem graça e queremos voltar ao nosso miolo. Pois é, aqui eu estou no meu miolo.

Bronzeada, mais magra, curtindo pássaros que me acordam pela manhã junto com uma luz forte. À noite durmo com o som das ondas, leves ao fundo. Tem calor,mas meu organismo é bem adaptado a isso. Prefiro estar no calor, do que estar no frio. Ou seja…estou realmente sentindo que estou vivendo.

E sim, sinto falta de algumas “facilidades” de São Paulo e poder ver meus sobrinhos com mais frequência, mas apenas 1 hora e meia de carro me separam de tudo isso e eu sou uma boa motorista, então está tudo certo. Vivo aqui, trabalho aqui e quero construir a minha vida aqui. Para sempre! Espero…rsrs

Muito, muito futuro pela frente…

Publicado por Andrea Pavlo

Analista junguiana, taróloga e mentora.

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